O Mar Começa Aqui | Trabalhos 2022

Escola Profi. Alda Brandão de Vasconcelos (Sintra)

Memória descritiva da imagem:
Memória descritiva da imagem
O desenho proposto será pintado numa sarjeta localizada num canto junto à entrada da escola e abrangerá chão (parte calçada, parte mosaico tijoleira) e parede.
A pintura terá o dobro do tamanho da sarjeta em termos de comprimento e o triplo em termos de largura.
Aquando da pintura serão adicionados os protótipos do projecto e do Eco-Escolas.

Proposta de imagem a pintar:

Memória descritiva do projeto:
Memória descritiva do projeto
Escola: EPAV – Escola Profissional Alda Brandão Vasconcelos
Professoras coordenadoras da atividade: Sónia Dias, Ana Moreira
Alunos: Turma do 2º ano do curso profissional de Técnico/a de Turismo Ambiental e Rural
Síntese das várias fases do projeto:
O projeto “O Mar Começa Aqui” foi inicialmente apresentado a uma turma do 2º ano do Curso Profissional “Técnico/a de Turismo Ambiental e Rural” no contexto da disciplina de Geografia.
O grupo escolhido teve assim oportunidade de dar continuidade à exploração da temática da água, enquanto bem essencial, escasso e esgotável, que tinha arrancado no 1º Período, com um projeto informativo e lúdico sobre poupança de água dinamizado pela turma junto de outras turmas da escola.
Após a apresentação dos objetivos do projeto “O Mar Começa Aqui” foram visionados vídeos da campanha “O que não acaba no lixo acaba no mar”, iniciativa da Fundação Oceano Azul e Oceanário de Lisboa e o minidocumentário “Mar Estranho” da National Geographic Portugal, que se complementaram com recurso a outros documentos visuais. Estes permitiram introduzir informações, algumas das quais causaram espanto aos alunos, que foram farol e simultaneamente base para o trabalho de desenho.
A dinamização prosseguiu com o esclarecimento de algumas interrogações dos alunos relativamente a factos relevantes, muitos dos quais para eles desconhecidos, como sejam: a possibilidade de em 2050 poder haver mais plástico que peixes nos oceanos, como nos diz Sylvia Earle, bióloga marinha e exploradora; a existência de ilhas de plástico nos Oceanos Atlântico, Índico e Pacífico; a introdução de microplásticos na cadeia alimentar; a morte de animais marinhos devido à poluição.
Na fase seguinte constituíram-se pequenos grupos de trabalho, cada um dos quais desenvolveu a sua proposta, após ter escolhido a localização da sarjeta em que pretendia intervir e registado as suas características. No término do período estipulado todos os grupos apresentaram o seu desenho.
A fim de consciencializar os alunos e restante corpo escolar e administrativo da importância crescente da poluição marinha, solicitou-se a participação, por meio de votação, de todos os elementos da escola na seleção do desenho a apresentar, integrando toda a escola no projeto. Da referida votação saiu vencedor o desenho que aqui se expõe.
Fase seguinte
Além da pintura do desenho numa sarjeta da escola, que alerte diariamente para a importância de deitar o lixo em locais apropriados, estão a planear-se outras atividades que permitam o debate sobre a questão da poluição marinha, mas também que permitam a ação sobre a questão da poluição marinha.
Assim, dando seguimento ao projeto, está em programação uma atividade de recolha de lixo na praia, envolvendo várias turmas, e a consecutiva exposição do lixo recolhido num estendal, numa localização central da escola, acompanhado por um cartaz explicativo, introduzindo estratégias importantes para a redução do lixo que chega ao mar e às praias. Mais um passo para ajudar a cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e em concreto, neste caso, o 14 – Proteger a vida marinha. Algum do lixo recolhido será também utilizado para dinamizar uma atividade plástica a ser proposta a outra turma no âmbito da disciplina de Educação Artística - Artes Visuais, alimentando o espírito da interdisciplinaridade.