Memória descritiva da imagem:
A imagem destaca o lobo-marinho, além de representar uma medusa e um conjunto de peixes sobre um fundo geometrizado que representa o mar.
A conservação do lobo-marinho teve início em 1988, através do já extinto serviço do Parque Natural da Madeira. Esta iniciativa motivou a proteção legal das Ilhas Dsertas em 1990, sendo este o principal habitat do lobo-marinho.
Em 2019, a colónia dos lobos-marinhos na Madeira era composta por 21 indivíduos, dos estimados 750 existentes a nível mundial, distribuídos pelo Mar Mediterâneo e oceano Atlântico.
Esta é uma espécie que devido a um crescimento reduzido, em média, dois indivíduos por ano, encontra-se ameaçada e deve ser protegida.
Os principais perigos para a conservação da espécie residem na pesca comercial, atividades turísticas, a mortalidade de crias, disponibilidade de recursos alimentares, igualmente ao reduzido número de machos na população, a baixa variabilidade genética e a degradação do habitat.
O Monachus monachus (nome cientifíco do lobo-marinho é uma espécie considerada pela IUCN (2015) como ameaçada, sendo assim protegida por lei, bem como o seu habitat. Neste sentido, o projeto VECLAM é o mais recente projeto (2021) de conservação da espécie.
Tendo em conta as diversas ameaças à espécie de focas mais raras do mundo, contribuir para a redução de resíduos no oceano é um pequeno contributo que podemos dar.

Proposta de imagem a pintar:

Memória descritiva do projeto:
O projeto foi desenvolvido no âmbito da atividade extracurricular de Artes Plásticas, dinamizada pela professora Ana Francisco, no Estabelecimento Prisional do Funchal.
Participaram oito formandos com idades compreendidas entre os 28 e os 59 anos; a maioria com o 3.º ciclo e um elemento com mestrado.
O projeto desenvolveu-se nas seguintes fases: pesquisa, debate de ideias, realização de esboços e estudos cromáticos e seleção do trabalho final.
A dimensão é de 1,20 m de comprimento por 2 m de largura.