O Mar Começa Aqui | Pinturas das Escolas 2024/25
Escola Básica André de Resende (Évora)
Memória descritiva da imagem:
Autores: Aline Oliveira e Renata Figueira (alunas da Escola Básica André de Resende – Évora, turma do 7.º E).
Técnica mista (lápis de cor e caneta).
Dimensões: A3
A ilustração apresentada corresponde ao trabalho realizado pelos alunos de uma turma de 7.° Ano, nas disciplinas de Educação Visual e Educação Tecnológica, orientado pela professora Alexandra Geadas, a partir de um projeto que foi apresentado aos alunos pelos docentes responsáveis pelo Programa Eco-Escolas no estabelecimento escolar, com o intuito de sensibilizar a comunidade escolar para a problemática da poluição dos mares/oceanos.
As sarjetas/sumidouros, como todos sabemos, são importantes meios de entrada de fluxos de água, dado que garantem o acesso das águas pluviais às redes de drenagem, no entanto, são frequentemente objeto de deposição dos mais variados tipos de resíduos, quer decorrentes do arrastamento das águas da chuva, quer decorrentes da atividade humana (garrafas, beatas, sacos de plástico, cordas, palhinhas, cotonetes, entre muitos outros). Desta forma, os discentes pretendem sensibilizar toda a comunidade educativa para uma cidadania ativa, passando a mensagem de que “tudo o que cai no chão, mais tarde ou mais cedo, vai parar ao mar”.
Os alunos pretendem, ainda, alertar para a necessidade urgente de preservação dos ecossistemas e da biodiversidade, em geral, assim como da qualidade das águas doces e salgadas. Destacam os cavalos-marinhos como sendo peixes ósseos que se podem fixar em ambientes salobros e salgados. Apresentam uma coloração acastanhada, com os órgãos dispostos de maneira semelhante aos restantes peixes, mas na vertical. Têm a cabeça alongada, com filamentos que fazem lembrar a crina de um cavalo, daí o nome atribuído! Infelizmente, devido à destruição do seu habitat, os cavalos-marinhos estão severamente ameaçados. Para além disso, as maiores ameaças são a sobrepesca em toda a sua área de distribuição e a sua utilização para diferentes destinos/usos.
Como curiosidade destes seres vivos, salienta-se o facto de os machos incubarem os ovos dentro de uma bolsa, durante cinco semanas, ao fim das quais se contraem repetidamente até libertarem as várias dezenas de pequenos juvenis.
Através da ilustração, os alunos alertam ainda para diversos equipamentos de pesca que são deixados ao abandono nos oceanos, como por exemplo as redes, as quais são responsáveis por inúmeras mortes de tartarugas marinhas.
No desenvolvimento deste projeto foram representadas diversas espécies marinhas de enorme importância. O enquadramento sugere uma melodia dinâmica entre as várias espécies: peixes, tartarugas, caranguejos, cavalos-marinhos, anémonas, búzios, algas e, no centro, uma raia onde se localiza a grelha do sumidouro (fazendo lembrar um emaranhado de redes de pesca), onde toda a história começa…
Os tons azulados, leves e suaves, pintados com lápis de cor, mas com um brilho de frescura fazem-nos lembrar o mar. As ondas que vão e vêm, trazem búzios e conchas, e tudo nos lembra a melodia do mar!
Fotografia com a proposta de imagem a pintar:
Fotografia final para concurso, com a sarjeta pintada:
Outras fotos de execução da pintura:
Coordenadas da localização da pintura:
38.573128, -7.895763 (ver a localização no mapa)
Morada da localização da pintura:
Avenida Gago Coutinho 7005-135 Évora