O mar começa aqui | 2023/24

Enquadramento

Após a ocorrência de fenómenos de precipitação, a água da chuva segue inicialmente pela superfície em áreas impermeáveis, como telhados, pátios e valetas nas ruas. No entanto, rapidamente é direcionada para sistemas subterrâneos através de sarjetas e sumidouros, onde flui até ser devolvida aos cursos naturais de água, lagos, lagoas, baías ou no mar.
As sarjetas de passeio e os sumidouros desempenham um papel fundamental na captação de água, pois garantem o acesso das águas pluviais aos sistemas de drenagem. Infelizmente, essas estruturas são frequentemente alvo de deposição de resíduos, seja devido ao arraste da chuva, seja devido à ação humana, como óleos alimentares, garrafas, pontas de cigarro, entre outros.
Compete às autoridades locais não apenas providenciar o serviço de gestão de resíduos urbanos nos seus territórios, assegurando a limpeza de vias públicas, sarjetas e sumidouros à superfície, mas também sensibilizar e alertar a população em geral e, em particular, a comunidade escolar sobre as consequências negativas da deposição inadequada de resíduos, tanto em ecossistemas terrestres quanto marinhos.

Neste contexto, a Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE) renova o desafio “O mar começa aqui” a todas as autarquias e escolas do país.

Objetivos específicos

  • Promover a compreensão da importância da preservação dos ecossistemas e da biodiversidade em geral, com foco na qualidade da água doce e salgada.
  • Educar para a cidadania ativa, incentivando os jovens a transmitir a mensagem de que “Tudo o que cai no chão, vai parar ao mar” a toda a comunidade educativa.
  • Fomentar a criatividade dos alunos, desenvolvendo competências nas áreas da expressão plástica e artística.
  • Estabelecer estratégias de colaboração entre escolas e autarquias, visando a promoção da sustentabilidade.

Um projeto para escolas e municípios

O Projeto “O mar começa aqui” dirige-se a escolas de todos os níveis de ensino e municípios motivados para trabalhar temas relacionados com os resíduos e a biodiversidade marinha.

O projeto consiste na pintura de sarjetas dentro e fora do recinto escolar. A ABAAE sugere a utilização de tintas com menos COV’s, adequadas para o manuseamento por parte de crianças. (Por exemplo a Tincomate G10, as tintas Giotto ou mesmo o giz).

A concretização do projeto implica a conjugação de sinergias entre o Município, as Escolas do concelho nomeadamente as Eco-Escolas e a ABAAE. Para que este projeto tenha o efeito de uma campanha impactante na comunidade local e nacional é fundamental o papel de cada um dos envolvidos que se comprometem a pôr em prática as ações inerentes.

Prémios

NACIONAL
A ABAAE premiará pelo menos 3 pinturas de escolas a nível nacional. O júri será constituído por elementos da Comissão Nacional Eco-Escolas e especialistas convidados.

REGIONAL
Os parceiros atribuirão um prémio às escolas da sua região que apresentaram as melhores pinturas.

EB António Dias Simões

Como Participar

Para que as escolas possam participar/concretizar este projeto é fundamental a inscrição prévia do município. Só depois as escolas dos respetivos municípios poderão manifestar a sua vontade em participar. Em qualquer dos casos a inscrição realiza-se na plataforma Eco-Escolas.

Os municípios e escolas interessadas, poderão participar num concurso que visa premiar o envolvimento e empenho dos envolvidos.
Consulte os Regulamentos aqui:

Prazos

  • até 20 de fevereiro | Inscrição do município
  • até 15 de março | Inscrição da escola
  • até 31 de março | Submissão do desenho a pintar pela escola
  • até 15 de abril | Aprovação das imagens a pintar
  • abril a junho | Realização das pinturas. Recomenda-se que sejam incluídos os dias 20 de maio (Dia Europeu do Mar) e/ou 8 de junho (Dia Mundial dos Oceanos)
  • até 17 de junho | Submissão das fotografias das pinturas realizadas
  • até 1 de julho | Submissão do relatório do município para participação no concurso municípios

EB Júlio Dinis